...Não que estejamos falando de força bruta, mas pra época, o Atari 2600 foi o 'vencedor' (digamos assim, sem considerar a rasteira que ele deu em todo mundo na área dos games e quase afundando a economia dos Estados Unidos, no famigerado Crash dos games de 1983, mas não vamos comentar isso)
O caso é que, muita gente conheceu alguns jogos do Atari, sem saber até a quanto conseguiram forçar o videogame no seu limite ou ainda mais (como ocorrido com o Nintendo/Famicom e alguns outros videogames).
Revirando a internet ao avesso, descobri alguns jogos que conseguiram tal feito, e irei explicar sobre isso:
Pitfall 2
O primeiro dessa lista é um jogo que a grande maioria conseguiu conhecer apenas sua versão antiga, mas a sua continuação assusta e muito!
Primeiro, quais requisitos ele consegue nesse hardware?
Tamanho de cenário/jogo? Sim!
Trilha sonora? Sim! E não estamos falando de BEEPS, BOOPS e BLARRRGHS não! É uma trilha sonora marcante, com variações em sua música tendo velocidade e tons diferentes, além de contar com 4 canais de audio ao mesmo tempo (mesmo se contarmos que um dos instrumentos é um 'toc' 'toc' nervoso!)
Seu criador (David Crane) desenvolveu muitos jogos (A Boy and His Blob (NES) é um deles) e realmente arrancou suco de uva de pedra com o que fez em Pitfall 2! Esse cartucho conta com um chip processador, criado pelo David pra alcançar tal impressionante feito e, apesar de ter sido lançado para outros sistemas, essa é a versão mais marcante, devido a sua estupenda qualidade.
Solaris
Solaris é um jogo completamente atípico (entre termos) no Atari. Considerado como uma continuação do jogo Star Raiders (Atari - 1979) onde em sua primeira versão, a visão era em primeira pessoa. Em Solaris, é em terceira pessoa... Teve três nomes: O primeiro, chamado de 'Universe', foi para a época do seu desenvolvimento sendo alterado para 'The Last Starfighter' (O último guerreiro das estrelas) (sim, teria relação com o filme) pra tentar ser vendido juntamente com o lançamento do filme. Infelizmente seu projeto demorou aidna mais 2 anos pra se lançar, portanto só saiu como um dos últimos jogos do Atari! Mas....
..... QUE JOGO!!! Impressionante por ter muitos detalhes e de ter uma resposta rápida com os controles, esse jogo é fácilmente confundível com jogos de plataformas mais avançadas da época.
Em seu vasto mapa, são 16 quadrantes, cada um com 48 setores contando com um mapa tático para se chegar nas zonas afetadas pela guerra, cobrindo uma galáxia de aventuras. Sua missão básica é destruir os Zylons e resgatar humanos na sua luta pela galáxia. Ainda por cima, você pode (no caso, deve) viajar pelo hiperespaço para chegar nos outros quadrantes e SEMPRE olhar seu consumo de combustível, pois isso será um dos problemas a se enfrentar.
Os inimigos incluem: naves piratas, naves mechanoid e as agressivas naves 'cobra'. Em cada cenário de batalha, terá pelo menos uma nave fragata inimiga que atira drones que roubam combustível!
Ainda tem mais! O jogador pode descer em 3 tipos de planetas: Planetas da Federação, planetas controlados pelos Zylon e planetas 'corredores' inimigos, onde o jogador tem que dar suas chacoalhadas pra atravessar tais corredores lotados de inimigos.
E olha que eu ainda não falei dos inimigos terrestres que incluem: guardiões estacionários, gliders, targeters e raides. E esse jogo conta com um final, já que, alcansando o planeta do mesmo nome do jogo, tem que salvar os reféns e acabar com tudo, o que faz disso o final dele.
Tunnel Runner
Esqueçam DOOM. Pra que citar Wolfenstein 3D? Esse realmente é das antigas!
Alem de ter sido lançado em 1983, Tunnel Runner é o primeiro de 3 cartuchos lançados pela produtora CBS Electronics com uma expansão de memória de estonteantes 256 bytes extras no cartucho!
Esse jogo tem dois modos: um modo campanha, onde as fases já são pré definidas e não tem alteração e um modo de construção randonômica para cada nível passado. No mapa que pode ser acessado, você, nos primeiros níveis, ainda consegue ver os inimigos, coisa que depois de passar alguns estágios, eles ficam invisíveis e daí...
Mas, o que pode dar errado em uma grande ideia dessas? Bom.... Você NÃO ATIRA nos monstros. Basicamente você tem que chegar no final dos labirintos SEM CHEGAR PERTO de um infeliz desses! E, pra piorar a história, a medida que vai passando as fases, além dos bichos ficarem invisíveis no mapa, o esculacho do jogo vai ganhando velocidade. Fora isso, ainda tem o fator de que o jogo funciona (quase) em real time pois os monstros que não estão na tela, estão zanzando por lá! Então não existe um ponto fixo de onde eles ficarão....
Bom, como tudo que é bom, sempre deve ter alguma coisa de errado, ao se chegar em torno do nível 130 ele chega no seu final 'mignon' do Atari: ele congela......
Battlezone
Até agora, o mais velho da lista dos bambambam, o jogo é considerado o primeiro jogo de realidade virtual (para arcade e no Atari). Você controla um tanque de guerra num combate mortal contra outras máquinas pesadas. A versão Atari, ao invés de utilizar a mesma tecnologia do arcade (wireframes), utilizou de gráficos em raster ao invés de vetores e conta com uma visão externa em terceira pessoa do tanque.
Xenophobe
Xenophobe (ou como se pronuncia... Zínofôbe) foi realmente um dos últimos jogos da segunda leva do Atari 2600 (a segunda leva veio após o lançamento do A7800). Com um roteiro chupado dos filmes da série Alien, o jogo só tem uma coisa ruim que é o fato de que não dá pra jogar os dois jogadores ao mesmo tempo (mas daí, acho que seria demais pedir isso...)
O jogo não tem trilha sonora, mas os gráficos dele são impressionantes para tal sistema! Personagens coloridos (não no caso dos monstros), cenários bem detalhados... Ou seja, é um jogo impressionante pra se aproveitar do início até o final!
Mas, foram só esses? Não. Muitos jogos conquistaram tal direito de serem chamados de 'estupradores de Ataris' mas citei apenas alguns no início. Com mais resultados de pesquisas, postarei mais!
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