Postado originalmente por
Hwoarang
Bem, o fórum está às moscas e eu nem sei se darão a devida atenção ao que eu vou escrever, e bom seria se o Abigail estivesse frequentando o fórum, pois ele havia me feito uma pergunta que tem a ver com o que eu irei escrever, que é onde eu trabalhava e eu não o respondi. Mas, tem uma pessoa que, coincidentemente, trabalhava na mesma empresa que eu, e, nesse caso, estou falando do Steam3r. Acontece que eu trabalhei no Carrefour...
Muita gente aqui leu eu fazendo posts a respeito de onde eu trabalhava e o quanto eu não gostava de lá, uma vez que eu passei por vários desaforos enquanto trabalhei. Não queria falar onde eu trabalhava por medo de certa exposição, já que eu tinha uma relação conturbada com o local e, uma vez que você posta as coisas na internet, elas ficam visíveis pra todo mundo ver e sabe-se lá o que poderia me acarretar. Como não tenho mais vínculo com esse lugar, quero mais que se explodam!
Acontece que saí de lá vibrando, já que eu já estava querendo ser demitido de lá desde 2015. Só que a euforia de ter saído de lá deu lugar ao ódio e frustração de ter saído do lugar, e da forma como eu saí. Acontece que houve algumas mudanças meses antes de eu ser demitido pois, como eu já escrevi aqui, passei a ter problemas na minha coluna lombar, fora a bursite que eu já tenho de longa data nos ombros e ia levando como podia. Estando eu em condições físicas plenas de ser demitido, seria uma maravilha. Mas, eis esse problema sério na coluna, o que me fez começar a mudar de ideia e pensar em resistir a continuar num lugar em que eu já estava muito desgastado, ainda mais pelo fato do filho da poota que assumiu a gerência do mercado.
Eu peguei ódio desse cara! Um lixo! Já não bastasse os problemas que eu tinha de longa data na empresa por eu já ter me afastado diversas vezes por stress e depressão, o estigma negativo que eu tinha diante de vários funcionários no mercado e boa parte dos clientes sem educação que levavam ao pé da letra o lema "todo o cliente tem razão" e aproveitavam pra tentar me humilhar, ainda teve esse fato desse arrombado ter sido promovido. Eu já batia cabeça com ele desde que ele era o que, no mercado, é chamado de gerenciador, que é uma espécie de subchefe, um líder de setor e braço direito do encarregado de setor que, no mercado, é chamado de gerente (o que realmente é o gerente do mercado é chamado de diretor de loja, e ainda tem o chamado gerente operacional, que é o braço direito do diretor). O cara se achava o maioral, queria abraçar o mundo e levando ao pé da letra o lema de ser "profissional" e queria cobrar até de quem não era do setor ao qual ele era responsável. Ele era grosso e agia de forma rude com alguns funcionários, ficando no pé de dando ordens de um jeito que eu não sabia lidar com isso e, como eu não sou de ficar aguentando bosta mesmo de gerente, batia boca com ele. Muitos funcionários que trabalharam com ele ratificam a minha reclamação. Teve até quem jogou advertência na cara dele de tanta raiva que ficou do arrombado.
Acontece que, pelo desgaste que eu já vinha tendo com ele de longa data, ele ter sido promovido pra gerente foi cômodo pra ele em relação à minha pessoa sobre o que ele poderia fazer contra mim. Apesar de eu já estar de saco cheio da empresa, sempre trabalhei e não fazia corpo mole, apesar das alegações de que eu seria "lento" mas, se eu o era, não era proposital. É o mesmo que querer cobrar de um gordo correr no mesmo nível do Usain Bolt os 100m rasos, guardadas as devidas proporções. Só que ele adorava me provocar, inventando coisa desnecessária só pra me aborrecer. Comecei a notar que ele estava querendo fazer a minha caveira na empresa. Fui tendo problemas com ele com o mesmo querendo mandar eu fazer coisas que eu não era pago pra fazer (abastecer produto de uma marca em específico que o infeliz do promotor da marca em questão não abasteceu porque faltou e ele é pago pra fazer isso, e eu não era). Fora uma certa perseguição contra mim, onde ele me atormentava em certas situações que eram de certa forma irrelevantes e, quando se tratava de algum funcionário fazendo coisa muito pior e verdadeiramente digna de atenção, fazia vista grossa.
Até que chega um belo dia de domingo (final do Paulistão de 2018) em que eu, com problemas na coluna e vindo de um sábado muito movimentado e com ele já me atormentando no dia em questão, vou trabalhar e já pressentindo que alguma coisa daria errado, e deu! Estou eu me matando pra tirar caixas de detergente da camada de baixo de 3 pallets, tudo pra abastecer por conta de clientes malditos que queriam o detergente em questão que estava em promoção, mas em vez de pegar unidades soltas, rasgavam os packs que vinham com 6 unidades onde uma era promocional. Dada minha condição física e o stress acumulado, não iria conseguir trabalhar 100% e fiz o que eu podia. Aproveitei que eu estava no depósito e fiquei escutando música e, depois, a final do Paulistão, e olha que eu não torço nem pro Corinthians ou Palmeiras que disputavam a final (o arrombado do ex-gerente é corintiano). Desde sempre, nunca foi problema escutar música dentro do depósito, onde só é proibido dentro da loja, no meio dos clientes. Tanto que no depósito do setor Têxtil, sempre teve rádio onde o povo escutava música ou notícias e nunca ninguém reclamou nada. Só que esse lixo maior do ex-gerente encasquetou que eu estaria demorando pra bater o pallet porque eu estava escutando música e dizendo que eu não podia escutar dentro do depósito. Esse era o momento pra eu ser frio e usar a cabeça e argumentar com o mesmo e ver o que ele iria falar, apesar de que poderia não adiantar nada. Mas acabou que eu me irritei (justamente, por sinal) diante do abuso de autoridade dele pra cima de mim. Acabou que rolou uma discussão feia, onde entrou até o gerente da fiscalização no meio. No dia seguinte, sou demitido. Não teve agressão física, mas soltei um palavrão que, dentro do contexto que eu falei, não era digno de punição alguma, mas o fresco do gerente da fiscalização e o trouxa do meu ex-gerente se doeram, provavelmente de propósito, pois nada me tira da cabeça que tudo aquilo ali foi uma arapuca pra eu cair e, infelizmente, eu cai nela. Até eu vi e outro colega meu viu esses dois filhos de ronca e fuça conversando alegremente após a minha discussão. Meu erro foi eu não ter ido falar com o diretor no dia seguinte pra explicar a situação porque eu pensei que ele iria vir falar comigo, como já aconteceu numa outra situação no passado. Quem sabe eu tivesse salvado meu emprego. Mas, também, mesmo com minha coluna zoada, eu estava tão puto de trabalhar lá que, como eu já citei, saí vibrando de lá. Mas, o plano de saúde está me fazendo falta. Estou com escoliose, hérnia de disco L4-5 (na lombar. Na verdade, a médica disse que seria um princípio de de hérnia, onde havia um "abaulamento" na região.) e o principal: lesão na coluna mediante esforço mecânico. Provavelmente por anos carregando caixas pesadas nas costas e descarregando carretas, sendo que eu era repositor e, à princípio, não deveria me submeter a isso. Mas, como dizem que desvio de função não está previsto na CLT ou em qualquer convenção coletiva, as empresas abusavam dos funcionários, tanto que o nome real do cargo deles é "Operador de Loja", o peão faz tudo.
Só pra constar que eu não fui o único demitido, pois rolou um corte geral na empresa e eu fui um dos contemplados. Talvez, se não fosse a discussão, eu ainda estaria trabalhando no lugar. Porém, eu desconfiava que, por outros motivos, eu poderia vir a ser demitido. Vai ver, a discussão só acelerou e reforçou o processo.
Olha, nem sei se eu deveria postar isso aqui. Talvez, não adiante nada, já que o fórum está morto; talvez até me prejudique de alguma forma por expor minha situação. Mas a verdade é que eu peguei um ódio tremendo do lugar! Não sei o que o Steam3r teria a dizer da empresa e nem sei se ele ainda trabalha lá. Pelo o que ele havia dito, ele é/era fiscal de loja. Só sei que quero mais é que essa empresa vá ao quinto dos infernos! Me senti forçado a pegar um acordo com eles por eu não estar trabalhando e estar com várias dívidas, e por não ter de onde tirar pra pagar tais dívidas, peguei o acordo. Mas, principalmente pela minha coluna, foi um valor abaixo do que eu sinto que merecia receber deles.
Meu ex-gerente, se ler esse meu comentário, vai ficar com sorriso de orelha a orelha e chegará à conclusão de que conseguiu o que queria com louvor pois, não bastou só ter me demitido, tratou de dar uma boa dificultada na minha vida. Eu ainda precisaria retornar à empresa porque existe uma espécie de previdência para funcionários antigos e eu não resgatei esse valor por ter desconfiado da empresa já que, atualmente com a reforma trabalhista, existe algo com um nome parecido com Termo de Quitação de Dívidas. Se eu pegasse esse valor, que não chega nem a 200 reais, temia que não poderia mover ação contra a empresa. Até recebi carta do mercado (antes do acordo), mas não fui até lá. Também, não sei se eu for até lá, conseguirei resgatar tal valor. Porém, se eu resolver ir até lá, não quero ter o desprazer de ver o meu ex-gerente. Das 2 últimas vezes que eu vi ele, ele foi covarde se aproveitou da posição dele pra me fazer uns desaforos, e me senti sem ter o que fazer, já que eu não era funcionário da empresa e encostar um dedo nele seria mais prejudicial pra mim do que se eu fizesse isso ainda estando empregado. Não sei o quanto eu vou conseguir ter auto controle pra não enfiar a mão na cara dele e, pelo o que eu percebo nele, ele é um cara ardiloso e vai fazer teatro pra se fazer de santo na história. Porém, não sei se ele terá a mesma sorte se eu trombar com ele na rua. E, até uns anos atrás, esse desgraçado era meu vizinho.
Olha, por um lado, eu adorei sair de lá, pois estava de saco cheio. Mas, me senti injustiçado de diversas formas e estou remoendo muito essa situação. Esse meu ex-gerente é o exemplo do quanto que existem filhos da poota nesse mundo. E eu fico revoltado comigo mesmo porque, talvez não adiantasse nada, mas provavelmente ele se valeu do fato de eu ser um cara esquentado e acreditou que seria fácil me derrubar por conta do meu temperamento, e eu acabei colocando isso a prova. É vergonhoso porque não sou em quem digo, mas quem me conhece vê o quanto eu sei dialogar e argumentar as coisas. Era o momento de tentar deixar esse maldito sem palavras e jogar na cara dele o quanto ele estava sendo incoerente e, de quebra, mostrando o quão mal intencionado ele estava contra minha pessoa. O cara que se diz profissional, mas que pegava produtos da loja pra comer, sem ter que pagar. Vai eu ou outro peão fazer o mesmo pra ver o que acontecia? E o mercado tanto falando em metas pra evitar as perdas e quebras e garantir o PLR (participação de lucros), mas esses imbecis da chefia se sentem os maiorais e acima de qualquer acusação, tanto que em alguns momentos era difícil eu argumentar alguma coisa que lá vinha meu ex-gerente com tergiversação e sofisma pra abreviar a conversa e me calar, se valendo a posição hierárquica deles, sendo eu um mero peão.
Desculpem o texto longo e nem sei se irão ler tudo; nem sei se alguém irá ler. Mas, resolvi desabafar com relação a isso, até porque era algo que, em partes, eu já deveria ter feito, já que o Abigail meio que tinha me solicitado tal pergunta sobre onde ele trabalhava, mas ele não está mais frequentando o fórum. A minha situação não está boa já de longa data, mas esse foi mais um golpe que eu tomei dentre tantos outros nessa vida que está difícil de eu conseguir lidar. Quase 1 ano desempregado, algumas entrevistas e nada de ser contratado, fora outras oportunidades que eu perdi ou por vacilo meu ou por vacilo do meu pai que acabou me prejudicando, indiretamente. Ainda tenho que lidar com problemas físicos e com depressão, onde esse problema só piora ainda mais a minha situação. Tá foda.
E esse meu ex-gerente, espero não ter que trombar com ele na rua. Não sei o que eu iria fazer e tenho ciência das consequências que uma ação minha poderia levar. Mas, o fato é que guardei ódio desse cara e tenho certeza que ele não faz o mínimo pra que eu esvazie esse ódio, já que com a minha cara ele também não ia. Logo, alguma bosta pode acontecer se eu der de cara com ele, ainda mais dependendo do lugar e se só estiver eu e ele, frente a frente. Ai eu quero ver se ele vai ter a marra que ele teve pra cima de mim após eu ser demitido, quando fui implorar pra que essa porcaria de mercado liberasse logo a chave da conta do meu FGTS que eles demoraram quase 3 meses pra liberar e eu não podendo dar entrada no seguro desemprego por conta disso, quando outras pessoas que foram demitidas comigo no corte geral recebera rapidamente. É fácil alguém cantar de galo na empresa quando está rodeado por fiscais de loja pra apartar a briga e, no meu caso, eu não sendo mais funcionário e dando mais liberdade pra eles fazerem o que quisessem comigo. Assim, ele se sente protegido, fora ter mais liberdade pra acionar a polícia. Agora, quero ver se ele é tão machão se me ver no meio da rua. Cuzão do caralho!
Mais uma vez, desculpem as palavras e o texto longo. Só digo que minha situação tá complicada...
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