Data de Lançamento:Postado originalmente por fabiofilho
23/08/2016 (PS4) e 15/06/2017 (STEAM)
Data de Lançamento:Postado originalmente por fabiofilho
23/08/2016 (PS4) e 15/06/2017 (STEAM)
No mundo que eu vivo mantenho essas discussões o tempo todo, incluindo família. Discutir em cima de uma base é fácil e simples, agora discutir com relativista é improdutivo e perda de tempo. Eu aprendi a não discutir sem uma base determinante, coisa de meio acadêmico e extremamente útil. Posso sentar com minha mãe e escolher um teórico sobre o qual vamos debater, por exemplo Focault ou Marx, temos então uma base e pronto o assunto desenrola. Ou mesmo assuntos místico/filosóficos ainda podem ser objetivos como discutir Krishnamurti, filósofo indiano com meu padrasto, é uma base.
Você evita o relativista de fazer a "dança argumentativa" que permite ele usar qualquer argumento por mais desconexo e irracional que seja pra constituir o "ponto" dele. Sem uma base a pessoa muda o argumento a discussão inteira pra aquilo que dá a vantagem à argumentação dela, por vezes o importante são fatos, se você derruba os fatos aí se torna a relevância, se você derruba a relevância aí se torna o "ad hominem", o mérito e as motivações de quem fala, se derruba o "ad hominem" aí se torna a conversa em si a questão e se isso é derrubado, vamos para a relatividade de todos os pontos anteriores e se isso é derrubado voltamos num ciclo para os fatos.
O motivo de eu ter ido tão diretamente a esse assunto com você é que você já fez a dança argumentativa antes mesmo da conversa começar, já falou dos méritos pessoais do argumento alheio (zona de conforto), já falou de relevância ("não é isso que determina se um jogo é bom"), já apontou a relatividade do "nada é absoluto". Praticamente um combo de tudo que faz uma conversa ser nada mais do que um grande e enorme nada. E depois a cada resposta só explicitou ainda mais suas habilidades na dança argumentativa.
Mas por tudo que você já falou aí, tá certo dentro do que você disse, pra você "conversa não precisa chegar em lugar nenhum". Nada mais natural do que evitar uma base rígida que permitiria de fato definir alguma coisa (mesmo que eu tenha dado toda liberdade de você escolher a base) ao invés de simplesmente resultar em você discorrendo sobre o caráter e a mentalidade de quem opina como se isso tivesse qualquer relação com o assunto debatido.
Tudo é só opinião, nada é absoluto, concordo, como já disse mil vezes. Mas se você não quer colocar uma base quer o que? Fazer exposição dos seus valores morais e da sua mentalidade superior? "Zona de conforto é mau~" "Eu aceito a realidade como ela é e os outros deveriam ser o mesmo~", é pra isso a discussão? É um Expo-GGear? Eu tive no mínimo a consideração de dizer que sua posição tem mérito pra algumas pessoas, como deixei claro, que gostam de conhecer outras pessoas e outras opiniões, falei claramente que só não servia pra mim. Mas o senhor todo poderoso de toda a razão desprovido de zona de conforto e aceitador da realidade poderia explicar qual o propósito de ficar numa discussão que como você diz "não chega em lugar nenhum" e você usa cada parágrafo pra ditar como as coisas devem ser?
Por isso vou repetir mais uma vez, eu deixo claro que minha exigência é uma exigência pra mim, e que seu método tem utilidades pra pessoas diferentes de mim, mas o senhor deus pai todo poderoso gear falha em sequer destacar um mínimo mérito ou utilidade de quem pensa diferente. Então, de novo, se a discussão não tem propósito técnico, não tem propósito de determinar coisa alguma, não pode ter base e nem foco, então é só pra você dar à raça humana a dádiva do seu conhecimento supremo? Se for me avisa, quem sabe eu não possa ser uma sacerdotisa pra iluminar os pagãos da zona de conforto e anunciar o inferno dedicado àqueles que dizem que um jogo é ruim porque não cumpre as expectativas deles?
Meu argumento e minha analise são minhas, se podem ser rebatidas, refutadas, e até provadas serem falsas e errôneas, então elas podem ser feitas. São tiradas do que se escreve e de minha interpretação das coisas. Isso é comum no mundo ao meu ver. Uma pessoa lê e interpreta. Se a interpretação é correta, só o autor pode dizer. Eu vou ter uma interpretação, você outra, e mais algum usuário outra.
Ser relativista não é improdutivo, as coisas são feitas de possibilidades quando vamos tratar de certos assuntos, e no meu caso é estar aberto a possibilidades de que as coisas podem ser diferentes ou não ser o que parecem. Você que parece ignorar isso, ou não é aceitável a essa altura dado o texto. E se você só notou agora, talvez poderia muito bem ter posto um fim a ideia muito antes se o tivesse notado. Se não o fez, a falha é sua ao meu ver.
Não emiti opinião. Opinião é um argumento fácil de derrubar, e de defesa fraca. Que envolve o senso comum varias, senão todas as vezes. Não usei nenhum argumento desconexo e irracional. Eu segui o ritmo da conversa, você trouxe seus exemplos e amostras, eu useis eles os rebatendo. Você concorda ou não, escolha sua, assim como é minha discordar dos seus e concordar ou não. Se você se pronuncia e alguém discorda, vai ocorrer de alguém argumentar contra ou a favor. Você pode responder ou não, da mesma forma que pode ler e achar a pessoa alguma coisa, fica a critério. Se fechar o assunto em apenas um ponto de verdade, então pode ser apenas algo que convém.
Não sei quem tá certo ou errado nesse assunto, o que eu sei é que eu tenho a minha razão e você a sua. E não vemos as coisas da mesma forma. Se eu fosse impor opinião, estaria no minimo tentando te convencer que estou certo, você poderia muito bem ter derrubado as mesmas afirmações que fiz. Mas você diz que não tem valor para você, mas ainda sim você as respondeu e trouxe os seus valores. Educação em responder? Pode ser. Da mesma forma que eu o faço.
Eu usei cada paragrafo para te responder, pode ler novamente se um dia tiver paciência, e em nenhuma parte eu me recordo de dizer é assim que é e de forma definitiva, mas afirmo porque foi foi a minha interpretação das coisas, se não é assim, rebate, se quer apenas uma linha de argumento com coisas positivas, e outra só para coisas negativas, isso pode não ocorrer, dado que uma hora elas se entrelaçam.
O que eu destaco no quase fim de seu texto é que pelo visto eu te incomodei, a forma como você se refere a mim me faz pensar isso. É o único julgamento que tenho sobre você.
Nem li
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"Meu argumento e minha analise são minhas, se podem ser rebatidas, refutadas, e até provadas serem falsas e errôneas, então elas podem ser feitas." - Não, não podem. O que permite isso é uma base fixa pré estabelecida. Um argumento ser aparentemente mais racional ou aparentemente mais consistente e nada é a mesma coisa. Ou existe um ponto de refutabilidade ou é inútil e nenhuma discussão pode ser feita. Coisa que qualquer pessoa do ramo das ciências conhece porque isso é algo óbvio e bem conhecido. O que você chama de refutar é o que eu chamei de retórica, que é a arte de encantar com as palavras, essas discussões se tratam de adotar um discurso efetivo com o público em questão, como fazem políticos e pastores e nada tem a ver com provar coisa alguma, nem derrubar argumentos, é só um show (e é o que estamos fazendo).
"Não emiti opinião. Opinião é um argumento fácil de derrubar, e de defesa fraca. Que envolve o senso comum varias, senão todas as vezes. Não usei nenhum argumento desconexo e irracional." - Opinião não é um argumento, logo não tem como derrubar, é baseado em coisa nenhuma e não tem defesa porque não tem como atacar. Sua opinião é do senso mais comum possível, mais básica, nula de qualquer caráter crítico-ciehntífico. Na verdade o que ficou claro é que você desconhece totalmente qualquer estrutura de argumentação lógica e você deixa claro isso o tempo todo, em todas respostas, incluindo essa última, ao mostrar que seu interesse nas conversas é o de "troca de subjetividades" enquanto evita insistentemente qualquer possibilidade de estabelecer qualquer informação como correta.
"Se fechar o assunto em apenas um ponto de verdade, então pode ser apenas algo que convém." - Só que eu, o tempo todo, deixei que você escolhesse o "ponto de verdade" porque eu não tenho medo de base nenhuma, discuto em cima de qualquer uma. Porque qualquer base, desde que fixa, chega em algum lugar. Só não vou gastar argumento (e caso você não tenha entendido, apesar de eu explicar mil vezes pra você, discussão sem base é bate boca, e é isso que estou fazendo, não estou argumentando, não chamo essas baboseiras de argumento), não gasto meus argumentos em situações que eles vão ser relativizados porque a pessoa só quer fazer exposição de sabedoria e não quer chegar a lugar nenhum. Trocar baboseiras é o requerido nessas situações, e é o que tenho pra oferecer a quem quer fazer a "dança argumentativa".
"Mas você diz que não tem valor para você" - eu disse que não tinha valor pra mim debater assuntos técnicos sem uma base sob a qual se manter, tipo eu falei isso insistentemente porque como eu sei o valor da especificidade do debate acadêmico eu nunca deixo de especificar as coisas. Assim especifiquei diversas vezes que me referia a não confrontar opiniões técnicas.
"O que eu destaco no quase fim de seu texto é que pelo visto eu te incomodei, a forma como você se refere a mim me faz pensar isso. É o único julgamento que tenho sobre você." - Bom ainda dentro do script que eu descrevi na dança argumentativa, o Ad Hominem. Você segue bem o script. Mas ok porque eu, como disse acima, estou devolvendo na mesma moeda, só baboseirando mesmo.
Sobre o Ad Hominem: É claro que você me incomodou. E não tenho problema nenhum em dizer isso porque ao contrário do senso comum, que é no que você se baseia apesar de você achar que não, uma pessoa fazer um argumento totalmente passional, furioso, quase ininteligível não tira nenhum mérito do argumento em si. Sabe a coisa do "apelou perdeu a razão"? Senso comum. Fora do senso comum porém só importa a coerência interna e externa do argumento e sua base teórica fundamentada em fatos e experiências, independente das motivações dos envolvidos no debate. Assim como zona de conforto, mente fechada e tudo mais não são argumentos porque só o que citei na frase anterior define um argumento fora do senso comum. No senso comum sim essas suas ideias são relevantes. Pra pessoas como você, que sim só se baseiam no senso comum, aí entra tudo, entram as motivações, os interesses, as barreiras, o estado emocional, etc. Isso é a coisa mais senso comum possível. Você não é muito fã de ciências e do meio acadêmico né? Porque isso que é o contrário de senso comum e não essa filosofação relativista. (E isso vindo de uma pessoa que apesar de ser amante das ciências exatas é também amante de Platão, Sócrates, Nietzsche, Sartre, Deleuze, Krishnamurti, taoísmo, Freud, Jung, etc)
Mas pra ter uma discussão que importa, pela milhonésima vez eu repito, escolha uma base. O que ocorreu é que eu simplesmente dei o mesmo caráter recreativo que você pra essa discussão, vou ficar fazendo isso que você faz, ficar mostrando como eu tudo sei sem chegar a lugar nenhum. Não te julgo é um bom entretenimento. Descobri que vai demorar MUITO pra eu pegar a Aishe do Dragon Quest VII de 3DS e então to extravazando um bocado aqui porque fiquei BEM frustrada com isso, eventualmente eu recupero o animo de jogar e paro de te encher o saco.
Meu deus, pior que os coitados citados acima nunca jogou um KOF e SFV, que dó.
Então, não li tudo, nem vou ler, no entanto não posso deixar de ressaltar certos pontos por aqui:
A neofighters é um fórum de discussão e debates fazem parte desta definição, por tanto não serei eu que vou reprimir esse tipo de atitude, desde que haja respeito mútuo entre as partes e que não se fuja muito do tópico em questão, tudo será permitido
Mesmo assim, quando a conversa chega nesse ponto estritamente pessoal e com textos grandes de réplica, eu peço apenas para que ou troquem respostas por mensagem particular ou usem a tag spoiler para que se mantenha a qualidade visual do tópico para os outros usuários
No mais, feliz 2017 para todos!
Gente e isso?
Çocorro!!! (99% de ser fake ou de algum lugar que desconheço)
É a Naotora oras. Que que tem?
1min jogando no google "Naotora Ii Shermie mod"
Feliz Ano Novo à todos.
Seria perfeita ❤
Feliz 2017 pessoas
DIscordo. Na época mesmo que lançaram o pack de roupas de KOF eu achava que deveriam ter dado pra Tina uma roupa da Blue Mary ou mesmo da Shermie já que ela é a personagem de agarrão. Sylvie pra Marie Rose e Alice pra Honoka seriam perfeitas também pra promover o XIV.
Naotora só sabe chutar. Nada a ver com a Shermie.
Gente voces gostam mesmo dessa dupla hein...? Vamo montar um fórum de sertanejo?
Bem modelado demais pra ser real.... kkkkk Claro, o fato do jogo ser trancado pra esse tipo de modificação por ser de console tb poderia ser um indicativo....
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